X CBDMA (Congresso Brasileiro do Meio Ambiente) debate papel dos profissionais diante de paradigmas que desafiam a construção civil
Por: Altair Santos
Uma nova geração de engenheiros e arquitetos começa a ganhar espaço na construção civil.
Trata-se dos sustentabilistas, que planejam obras que busquem parceria com o meio ambiente,
em vez de querer confrontá-lo. O desafio destes novos profissionais é levar qualidade de vida
às cidades, cujo tema estará no centro dos debates que acontecerão no XCBDMA (Congresso
Brasileiro do Meio Ambiente), promovido de 26 a 28 de outubro pelo Clube de Engenharia Brasil,
no Rio de Janeiro.
Trata-se dos sustentabilistas, que planejam obras que busquem parceria com o meio ambiente,
em vez de querer confrontá-lo. O desafio destes novos profissionais é levar qualidade de vida
às cidades, cujo tema estará no centro dos debates que acontecerão no XCBDMA (Congresso
Brasileiro do Meio Ambiente), promovido de 26 a 28 de outubro pelo Clube de Engenharia Brasil,
no Rio de Janeiro.
Segundo a coordenadora do evento, a engenheira e arquiteta
Virginia Maria Salerno Soares, o novo olhar que engenheiros
e arquitetos demonstram ter em relação à natureza revela que
há boas chances da construção civil e do meio ambiente
encontrarem uma convivência harmoniosa. “As novas gerações
estão vindo com uma consciência maior sobre a relação entre o
homem e o meio ambiente. Imagino que elas pensam em respeitar
mais a natureza em seus projetos, ao invés de querer controlá-la
de forma abusiva. Mas ainda há os desenvolvimentistas, engenheiros
de gerações mais antigas, que ainda acreditam que isso é intriga da
oposição”, diz.
Virginia Maria Salerno Soares, o novo olhar que engenheiros
e arquitetos demonstram ter em relação à natureza revela que
há boas chances da construção civil e do meio ambiente
encontrarem uma convivência harmoniosa. “As novas gerações
estão vindo com uma consciência maior sobre a relação entre o
homem e o meio ambiente. Imagino que elas pensam em respeitar
mais a natureza em seus projetos, ao invés de querer controlá-la
de forma abusiva. Mas ainda há os desenvolvimentistas, engenheiros
de gerações mais antigas, que ainda acreditam que isso é intriga da
oposição”, diz.
Para Salerno, a busca do ponto de equilíbrio entre construção civil
e meio ambiente passa por investimento em pesquisa e descoberta
de novos materiais. “Não há como fazer diferente, este é o único
caminho: investir em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), mirando o desenvolvimento sustentável, com metodologias que abarquem o
equilíbrio entre as variáveis econômicas, sociais e ambientais”, avalia, completando que as escolas de engenharia têm papel fundamental nesta engrenagem: “Para isso, será necessário mudar o pensamento dos
professores que hoje atuam nestas escolas. Em sua grande maioria, são professores ainda treinados com uma visão cartesiana e linear de ciência”.
e meio ambiente passa por investimento em pesquisa e descoberta
de novos materiais. “Não há como fazer diferente, este é o único
caminho: investir em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), mirando o desenvolvimento sustentável, com metodologias que abarquem o
equilíbrio entre as variáveis econômicas, sociais e ambientais”, avalia, completando que as escolas de engenharia têm papel fundamental nesta engrenagem: “Para isso, será necessário mudar o pensamento dos
professores que hoje atuam nestas escolas. Em sua grande maioria, são professores ainda treinados com uma visão cartesiana e linear de ciência”.
A organizadora do X CBDMA, no entanto, acha que as universidades já demonstram interesse em mudar. “Na verdade, o setor educacional é uma grande roda e como toda grande roda o seu movimento é lento e gradual. Mas para entender o conhecimento da sustentabilidade é necessário enfrentar a complexidade e os paradigmas que a cercam. Acredito que, conforme a sociedade cobrar mais tecnologias sustentáveis, mais avanços serão comemorados. No entanto, ainda temos muito que caminhar”, afirma.
Código Florestal
Entre os debatedores que estarão abordando a qualidade de vida nas cidades, dentro do X CBDMA, destacam-se o economista e ambientalista Sérgio Besserman e o arquiteto, paisagista e urbanista francês Thierry Jacquet, que colabrou na despoluição do rio Sena, em Paris, e projetou a reconstrução de mananciais em três rios no entorno de Shangai, na China, além da reurbanização da Baia de Alger, na Argélia. Por isso, há expectativa de que o novo Código Florestal, no tocante às cidades, seja abordado no congresso. “Como o meio ambiente é matéria transversal, certamente este assunto entrará na pauta dos nossos debatedores durante as mesas redondas”, prevê Virginia Maria Salerno Soares.
Entre os debatedores que estarão abordando a qualidade de vida nas cidades, dentro do X CBDMA, destacam-se o economista e ambientalista Sérgio Besserman e o arquiteto, paisagista e urbanista francês Thierry Jacquet, que colabrou na despoluição do rio Sena, em Paris, e projetou a reconstrução de mananciais em três rios no entorno de Shangai, na China, além da reurbanização da Baia de Alger, na Argélia. Por isso, há expectativa de que o novo Código Florestal, no tocante às cidades, seja abordado no congresso. “Como o meio ambiente é matéria transversal, certamente este assunto entrará na pauta dos nossos debatedores durante as mesas redondas”, prevê Virginia Maria Salerno Soares.
Contatos: mailto:%20virginiasalerno.salerno@gmail.com e mailto:%20xcbdma@clubedeengenharia.org.br
Créditos Fotos: Divulgação


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