O que significa Transprojetação?

A Transprojetação é uma metodologia fundamentada nas obras de Edgar Morin e Michel Thiollent.
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE com a Soft Systems Methodology e a Pesquisa-ação.



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ministério do Meio Ambiente envia 3º kit de livros, CDs, DVDs, revistas e panfletos, para o CEA APF Sala Verde de Itapeva/SP.


A Sala Verde do CEA - APF do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental Planeta Terra, recebeu o 3º kit de publicações enviado pelo Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente. São várias publicações que soma ao acervo atual da Biblioteca Canto de Ler. Materiais que estão sendo catalogados, livros, CD’s, DVDs, revistas e panfletos.
O Espaço Canto de Ler oferece atendimento ao público em geral apoiando o usuário na busca por informações de cunho socioambiental e disponibilizando, para consulta local, livros e outros materiais didáticos. Desenvolve projetos e ações educativas junto a alunos da rede pública e particular da região de Itapeva/SP, bem como a outros grupos organizados da sociedade.
O espaço Canto de Ler é uma sala de leitura para as crianças, adolescentes e adultos, o espaço esta sob a coordenação da voluntaria Teresa Cristina Bongiovanni e do auxiliar de biblioteca e contador de história Solano Manoel.
A programação do Canto de Ler permitirá que as crianças e adolescentes ao saírem das aulas possam ter acesso a mais uma atividade, programada, dentro da área literária, permitindo que estes jovens fiquem mais tempo ocupados e fora das ruas.
O forte do espaço são livros relacionados ao meio ambiente estão direcionados para educação ambiental, relatando o seu conteúdo, suas características principais e os problemas que apresentam do ponto de vista estético e pedagógico.
“Como a Educação Ambiental é uma preocupação cada vez maior para todos os setores educacionais e será obrigatória a partir de agora na escola, o papel da Sala Verde (Canto de Ler) será importantíssimo para o desenvolvimento de cursos, projetos, pesquisas, discussões tanto em cursos formais como informais, dentro e fora da sala de aula”. Disse Paulo Saponga.

ELES AJUDARAM A DESTRUIR O RIO, EU NÃO!!!

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO.
  
Vale para o resto do Brasil.

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o cinismo dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas.
Guedes desafia a todos que tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir : "Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro". Leia o artigo na íntegra.
 
Eles ajudaram a destruir o Rio.
 
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
            Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barezinhos de Ipanema e Leblon.
            Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
            Quanto mais glamoroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
            Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca e brasileira, por extensão.
           Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
            Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda,deve haver a necessária oferta.
            E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
            Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacueras, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de
assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
            São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes:

EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

FUTURO INTERROMPIDO POR CRISTOVAM BUARQUE

Futuro interrompido
"Não entrar na escola
é ter o futuro interrompido, abortado"




                   Futuro interrompido


                                                Por Cristovam Buarque                                                 Publicado no jornal O Globo em 23/10/2010 
"Não entrar na escola é ter o futuro interrompido, abortado"


Não deveria haver surpresa no fato de o debate eleitoral estar sendo pautado pelo tema do aborto, da sexualidade e da crença no cristianismo. Dois fatos levam a população a se preocupar com isso: de um lado, décadas de queda nos valores morais da sociedade — resultando em corrupção, desarticulação da família, generalização da droga, gravidez precoce, abandono de mulheres pelos maridos, prevalência da riqueza como objetivo central e valorização absoluta do consumo — fizeram com que ela, desarvorada pela falta de valores, buscasse abrigo na religiosidade.

De outro lado, nos últimos oito anos a apatia ideológica fez com que os partidos ficassem parecidos, o debate sem ideias novas e os candidatos pouco diferentes entre si. Debatem-se velhos temas: como crescer, e não qual crescimento; privatizar ou estatizar, e não dar caráter de interesse público a toda atividade econômica, estatal ou privada; como construir mais escolas técnicas, e não como fazer uma revolução na Educação; quem vai distribuir mais Bolsa Família, e não quem a tornará desnecessária.

Nesta crise de valores e neste vazio de ideias, o aborto se torna tema central,embora nada tenha a ver com o cargo de presidente da República. Além disso, este tema fica limitado à defesa da vida do indefeso embrião, sem tocar no assunto do direito à vida daqueles que já nasceram, mas que são abandonados pela sociedade e pelos governos que ela elege.

Para serem levados a sério, os que defendem o direito à vida do embrião deveriam defender também o direito à vida daquele abortado logo depois do nascimento, por falta de uma incubadora que sirva de ponte entre a barriga da mãe e o mundo real onde vai respirar. Mas o Brasil abandona muitos de seus recém-nascidos em hospitais sem UTI infantil, forçando o médico a escolher quais terão a chance da vida e quais serão abandonados à morte, provocando um aborto pós-parto. Um recém-nascido é ainda mais indefeso do que um embrião na barriga da mãe, mas não vemos os que se opõem à descriminalização do aborto criminalizando também os responsáveis pelo aborto decorrente do abandono nas maternidades públicas.

O debate eleitoral mostrou forte movimento contra o aborto provocado por mães antes do parto, mas não há movimento contra os responsáveispelo fato de que todos os dias mães amorosas perdem seus filhos por falta de atendimento médico no pós-parto.

Também ocorre um aborto quando uma criança morre por desnutrição ou falta de remédios. Vinte e cinco anos depois da restauração da democracia, depois da retomada do crescimento econômico, da estabilidade monetária e da afirmação do Brasil no cenário mundial, depois de 16 anos de governos social-democratas, milhares de crianças morrem no Brasil por falta de comida e de remédios, com suas vidas interrompidas, abortadas. Seus aborteiros não são mães, nem médicos, são os governos e todos nós, seus eleitores e contempladores passivos, que nos omitimos diante do direito à vida, enquanto comemoramos PIB, Copa do Mundo, Olimpíadas, trem-bala, pontes, estradas, hidrelétricas...

É também um aborto não oferecer escola de qualidade para toda criança. Bicho só precisa de comida e ar, nasce uma só vez, quando sai da barriga da mãe ou do ovo onde é gestado. Gente nasce duas vezes: quando sai da barriga e quando entra na escolaNão entrar na escola é ter o futuro interrompido, abortado. No Brasil, crianças são abortadas a cada minuto, ao abandonarem a escola antes do tempo, como se estivessem sendo expulsas do útero materno antes dos nove meses de gravidez. Mas não há movimento contra esse aborto.

O Brasil é um país que debate as posições dos candidatos sobre o aborto pré-parto, que nem depende do presidente, e se esquece de debater o cuidado das crianças no pósparto, abortando-as por falta de cuidados, remédios, comida, escola. E abortando tantas crianças, diante do silêncio de todos, inclusive de líderes laicos e religiosos, vamos interrompendo o futuro do Brasil.

* Cristovam Buarque é professor da UnB e senador (DF).29/10/2010

Extraído de 
A Voz do Cidadão



Mobilização Social Pela Educação – Comitê Estado do Rio de Janeiro



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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

CNI é contra CPMF e quer melhor gestão dos gastos

RICARDO LEOPOLDO - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, afirmou hoje ser contrário à recriação da CPMF. "Temos que nos mobilizar. Somos contra. Os governadores têm de encontrar outra solução. Não é possível aumentar mais a carga tributária da sociedade", comentou, referindo-se a 14 dos 27 governadores eleitos, que apoiam a volta do tributo.
Segundo Andrade, a CPMF é um imposto de má qualidade e incide de forma cumulativa na cadeia produtiva, o que não é conhecido pela população. "Tem produtos que terão impacto de até 8% no aumento de custo. Isso quem paga não é a indústria ou o empresário, é a sociedade", disse. Para ele, os cidadãos vão pagar o imposto de "forma dissimulada, pois não conhecem quanto está pagando". Ele destacou que o "País hoje clama por transparência", o que deve incluir assuntos de ordem tributária.
Para o presidente da CNI, a CPMF é uma contradição, considerando a necessidade do governo de ampliar o ajuste fiscal para que ocorra a redução dos juros e da tendência de apreciação do câmbio. Ele destacou que, ao invés de renascer o imposto, seria mais importante para o País melhorar todo o processo de gestão dos recursos públicos, sobretudo os direcionados à área da saúde. "Qualquer empresa privada, quando tem dificuldade financeira, reduz os seus custos, e o País não está pensando isso", disse. 

sábado, 6 de novembro de 2010

CNI é contra CPMF e quer melhor gestão dos gastos



05 de novembro de 2010 | 16h 38

RICARDO LEOPOLDO - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, afirmou hoje ser contrário à recriação da CPMF. "Temos que nos mobilizar. Somos contra. Os governadores têm de encontrar outra solução. Não é possível aumentar mais a carga tributária da sociedade", comentou, referindo-se a 14 dos 27 governadores eleitos, que apoiam a volta do tributo.
Segundo Andrade, a CPMF é um imposto de má qualidade e incide de forma cumulativa na cadeia produtiva, o que não é conhecido pela população. "Tem produtos que terão impacto de até 8% no aumento de custo. Isso quem paga não é a indústria ou o empresário, é a sociedade", disse. Para ele, os cidadãos vão pagar o imposto de "forma dissimulada, pois não conhecem quanto está pagando". Ele destacou que o "País hoje clama por transparência", o que deve incluir assuntos de ordem tributária.
Para o presidente da CNI, a CPMF é uma contradição, considerando a necessidade do governo de ampliar o ajuste fiscal para que ocorra a redução dos juros e da tendência de apreciação do câmbio. Ele destacou que, ao invés de renascer o imposto, seria mais importante para o País melhorar todo o processo de gestão dos recursos públicos, sobretudo os direcionados à área da saúde. "Qualquer empresa privada, quando tem dificuldade financeira, reduz os seus custos, e o País não está pensando isso", disse. 

Atena

Uma das mais poderosas das doze divindade gregas do Olimpo, deusavirginal da sabedoria, da inteligência, da paz e da guerra, protetora da vida política, das ciências e artes, e também da habilidade manual, identificada com a antiga divindade italiana Minerva, protetora de Roma, dos artesãos, poetas, professores e médicos, a partir do terceiro século a.C. Filha de Zeus com Métis, sua primeira esposa, saiu da cabeça de Zeus, já adulta e completamente armada para a guerra. Seu pai receoso depois advertido por sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronara Cronos e, este, Urano, utilizou-se de um ardil, convencendo sua esposa a se transformar em um animal diferente. Métis, imprudente, transformou-se em uma mosca e ele aproveitou a oportunidade e a engoliu. Entretanto, Métis já estava grávida e a gestação passou para a cabeça de Zeus.

Um dia Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e Hefesto, o deus ferreiro e do fogo, abriu-a com um machado a pedido do próprio Zeus, de onde ela saiu já adulta, com elmo, armadura e escudo. Ela tornou-se a favorita do pai e junto com ele dividia o poder das tempestades e dos relâmpagos e usava a Aegis, o escudo com a cabeça de Medusa. Tornou-se a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar e dançar. Obteve várias vitórias sobre Ares, o deus da guerra e seu grande rival, e venceu Poseidon na competição para a posse da cidade de Atenas que ganhou o seu nome. Ela era a deusa do trabalho, como também das artes domésticas e especialmente da arte de tecer.

Uma mortal, uma jovem lídia chamada Aracne, havia desenvolvido uma grande capacidade de fiar, tecer e bordar. Qualquer pessoa que a via pensava que a deusa lhe havia ensinado essa arte. Mas Aracne negava isso, pois se considerava melhor que a própria deusa. Chegou até a desafiá-la para uma competição, dizendo que pagaria a penalidade se fosse vencida.

Ao ouvir isso, e a deusa ficou descontente e tomando o aspecto de uma anciã, ela visitou Aracne e avisou-a que era melhor desafiar outras mulheres e pedir perdão a deusa por sua impudência. Como Aracne não se conformou, elas começaram a competição. Ela teceu a cena de sua competição com Poseidon, na presença dos doze deuses do Olimpo. Poseidon acabava de criar o cavalo e Atena a oliveira. Nos quatro cantos de sua peça havia cenas mostrando o que acontecera com mortais que haviam desafiado os deuses no passado. Mas a desafiante não desistiu do duelo e teceu cenas mostrando os erros e as falhas dos deuses. Seu trabalho era bem feito, mas, enquanto avançava, apareciam cada vez mais insultos contra os deuses. Irritada, a deusa bateu o tecido com sua lançadeira e cortou-o em pedaços.

Tocou Aracne na testa fazendo-a entender a extensão da ofensa que havia cometido, que de tão envergonhada acabou se enforcando. A deusa disse-lhe que podia continuar vivendo, mas para que ela aprendesse a lição, seus descendentes deveriam continuar pendurados. Assim, foi transformada em aranha, sempre fiando a linha pela qual permaneceria suspensa e, assim, até hoje o nome que designa a aranha em grego é aracne. Também grafada como Palas Atená, freqüentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira. Segundo Homero, desempenhou um papel importante apoiando os gregos na Guerra de Tróia e teve participação no julgamento de Páris. Também teve importante participação no julgamento de Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate, o famoso voto de Minerva, seu nome romano.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2010

MAIS UMA ETAPA VENCIDA, MAIS UMA ETAPA PASSADA!!!
OS PETISTAS FICAM COM OS SEUS BELOS EMPREGOS E O BRASIL FICA SEM SEGURANÇA, SAÚDE E DUCAÇÃO!!!
SÃO ALGUNS PASSOS PARA FRENTE E MUITOS PASSOS PARA TRÁS...
MEUS PÊSAMES BRASIL, MEUS PÊSAMES!!!

sábado, 30 de outubro de 2010

EDGAR MORIN E O MARXISMO

"Marx havia prognosticado no século passado o aumento triunfante da barbárie na civilização. Ele lançava a alternativa: socialismo ou barbárie. Ele não poderia ter imaginado que o socialismo e a barbárie haveriam de contrair alianças; é que o "socialismo" surgido não é o socialismo ideal de sua previsão, mas o socialismo de aparato estadista, que permite unir e concentrar nele a barbárie do poder de Estado (cf., mais adiante, "A era de ferro planetária"), a barbárie de dominação policiesca/militar, a barbárie tecnológica, a barbárie burocrática." 

LIVRO: PARA ONDE VAI O MUNDO? AUTOR: EDGAR MORIN (2010, PAG.32)

ABRAÇOS A TODOS E RUMO A VITÓRIA DA EDUCAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA QUE FAZ O HOMEM PODER OPTAR POR SEU DESTINO.
SOMENTE A EDUCAÇÃO CRÍTICA E REFLEXIVA PODE CONSTRUIR UMA NAÇÃO.
É NISSO QUE EU APOSTO...
E PARA FINALIZAR... QUEM CONHECE O PT NÃO VOTA NO PT...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Top Five Dilma Roussef

DENUNCIA E DESABAFO

AMIGOS E AMIGAS

Estou perplexa com o que aconteceu comigo e com o senador Saturnino, pois bem, comparecemos há quase 8 anos a uma reunião de uma dessas ONGs. que pertencem aos Sindicatos da CUT/PT, convidada pelo Deputado Estadual Gilberto Palmares e seus assessores. Este sindicato chama-se SINTTEL e a tal da ONG, na verdade OSCIP, tem o nome de INSTITUIÇÃO DE CRÉDITO SINDCRED e ficam na mesma sede: Rua Moraes e Silva, 94 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro. E lá, salvo engano, nos pediram para que assinássemos uma ficha de participação. 
Pois bem, nesta última terça-feira o senador Saturnino recebeu uma citação trabalhista (ver em anexo), para que ele pagasse em 10 dias uma quantia de um pouco mais de R$54.000,00. É importante mencionar que nem eu e nem ele lembrávamos mais desta Instituição, posto que fomos chamados lá, apenas uma vez, a convite deste Deputado e seus assessores. 
No final da tarde de ontem eis que descobri que também havia sido citada pela Justiça do Trabalho, bem como o mentor desta OSCIP, o Deputado Gilberto Palmares. PERPLEXA, MAIS UMA VEZ, voltei a procurar na internet e liguei para o telefone que encontrei, mas ninguém atendeu. Também verifiquei que esta "Organização" estava vinculada ao Governo Federal atual e  por volta do ano 2000 à Secretaria Estadual do Trabalho, época em que o sr. Gilberto Palmares era o Secretário, salvo engano, no Governo Garotinho. 
Pesquisando mais ainda sobre o caso, descobri esta chamada pela internet: "...procurando informações sobre Banco BMG Autorizada Sindcred em São Paulo - SP?" 
Vocês lembram do BMG??? 
Também liguei para um outro número de telefone que achei na INTERNET (16)3931-6460 e a moça que atendeu me informou que o telefone não era deste tal SINDCRED, apesar do site estar informando isso. E se vocês fizerem esta pesquisa vão verificar que tudo é muito estranho... 
Encontrei também uma notícia de que o Deputado Palmares em 2006 dedicou uma Medalha Tiradentes ao Presidente à época desta OSCIP. Hoje este Presidente se encontra na Diretoria do tal Sindicato SINTTEL...
Há ainda muito mais coisa, muito mais mesmo... é só ter paciência para pesquisar...
Envio para vcs, em anexo, as citações, para que vocês vejam com os seus próprios olhos...
Enfim, afirmo que este desabafo segue com uma sensação de impotência e de muita tristeza... 
Agradeço muito a atenção de todos e rogo a DEUS que isto acabe da melhor maneira possível... 
Se quiserem repassar fiquem a vontade, quanto mais pessoas tiverem contato com esta realidade, melhor...
Abraços e boa reflexão quando estiverem votando neste próximo domingo... 
  

sábado, 23 de outubro de 2010

A VERDADE APARECENDO

ELEIÇÕES E PENSAMENTO INDUTIVO

Bem, a dita direita já se aproveitou muito do pensamento indutivo - que é buscar uma verdade particular e afirmar que esta verdade é geral - a verdade das pesquisas. Agora é a dita esquerda que se aproveita deste tipo de instrumento, influenciando os incautos e os menos educados. Isto se dá porque ninguém quer perder e sim ganhar.
QUANDO VOTAMOS EM UM VENCEDOR GANHAMOS TAMBÉM. ESTE É O PENSAMENTO DAS MASSAS, DAQUELES QUE NÃO TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONHECER INSTRUMENTOS PARA REFLEXÃO PROFUNDA!!!
POR ISSO CONVOCO OS LEGISLADORES PARA QUE ELABOREM UMA LEI QUE LIMITE A DIVULGAÇÃO DAS PESQUISAS UM MÊS ANTES DAS ELEIÇÕES!!! ATÉ QUE A NOSSA POPULAÇÃO TENHA MAIS CONHECIMENTO E SENSO CRÍTICO!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

TRANSPROJETAÇÃO.COM: DECLARAÇÃO DE VOTO

TRANSPROJETAÇÃO.COM: DECLARAÇÃO DE VOTO: "PREZADOS AMIGOS ACABO DE LER A ENTREVISTA DO AÉCIO NEVES E NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA ASSISTI O FILME TROPA DE ELITE II. ATÉ ENTÃO TINHA MUITAS ..."

DECLARAÇÃO DE VOTO

PREZADOS AMIGOS
ACABO DE LER A ENTREVISTA DO AÉCIO NEVES E NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA ASSISTI O FILME  TROPA DE ELITE II.
ATÉ ENTÃO TINHA MUITAS DÚVIDAS EM QUEM IRIA VOTAR NO 2o. TURNO DESTA ELEIÇÃO.
MAS AGORA NÃO MAIS... VOTO JOSÉ SERRA E ASSUMO ESTE VOTO PERANTE OS MEUS AMIGOS E COMPANHEIROS DE JORNADA.
NUNCA FOI DO MEU FEITIO ESCONDER AS MINHAS PREFERÊNCIAS, POR UM MOTIVO OU POR OUTRO!!!
TENHO MUITOS AMIGOS NO PARTIDO DOS TRABALHADORES E AINDA ESTOU FILIADA AO PARTIDO POR RAZÕES ÓBVIAS: O SENADOR SATURNINO BRAGA É FILIADO E EU TRABALHEI COM ELE POR QUASE 8 ANOS, HOJE NOSSAS FAMÍLIAS SÃO AMIGAS.
MAS DIANTE DO QUE CONHECI DA CULTURA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES COMO UM TODO, NÃO DEIXO DE ME FURTAR DE DIZER QUE LÁ FUI DISCRIMINADA POR SER DE CLASSE MÉDIA E LUTAR POR UM MUNDO MELHOR ATRAVÉS DO CONHECIMENTO E DAS MINHAS AÇÕES NO TRABALHO E NA VIDA.
PORTANTO, HOJE VOTO PELA MERITOCRACIA!!! POIS TENHO CERTEZA QUE ESTE É O CAMINHO PARA UM BRASIL COM EDUCAÇÃO E, PORTANTO, SOBERANO.
SE O DISCURSO DO CANDIDATO SERRA E DE SEUS ALIADOS SERÃO COERENTES COM AS SUAS PRÁTICAS, É O QUE VAMOS VER...
SEMPRE VOTEI EM LULA, ANTES MESMO DE SER FILIADA A QUALQUER PARTIDO, ELE GANHOU POR DUAS VEZES TAMBÉM COM O MEU VOTO, MAS AGORA QUERO MAIS, QUERO MUITO MAIS...
ABRAÇOS A TODOS E ATÉ A VITÓRIA!!!

sábado, 16 de outubro de 2010

TROPA DE ELITE II

AMIGOS, AMIGAS E COLEGAS 
ACABEI DE ASSISTIR O FILME TROPA DE ELITE II - NÃO TENHO PALAVRAS PARA EXPRESSAR A MINHA ADMIRAÇÃO PELA CORAGEM DE TODAS AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM DA PRODUÇÃO - DIRETORES, PRODUTORES, ARTISTAS, FIGURANTES ETC.
PARABÉNS POR MOSTRAREM A VERDADE NUA E CRUA DO NOSSO ESTADO!!! 
NÃO DEIXEM DE ASSISTIR E TAMBÉM DE SE ENOJAREM - ESTE É O ÚNICO INCONVENIENTE AO ASSISTIR O FILME: SAIR ENJOADO DO CINEMA COM ESTA POLÍTICA DE PHODER... POIS "MUITOS INOCENTES AINDA MORRERÃO ATÉ QUE AS COISAS MELHOREM" PALAVRAS DO CAPITÃO NASCIMENTO.
ABRAÇOS A TODOS E BOM FILME - DEPOIS VALE UM DEBATE... 

sábado, 18 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO: PALAVRA CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO POR FRANCIS BOGOSSIAN

Educação: palavra chave para o desenvolvimento

Publicado no Jornal do Commercio de 18 de agosto de 2010
Francis Bogossian
Membro Efetivo das Academias Nacional e
Panamericana de Engenharia e
da Academia Brasileira de Educação

O maior entrave para que o Brasil dê um salto de qualidade para integrar o grupo de países do primeiro mundo tem oito letras: E D U C A Ç Ã O.

A contínua derrocada do sistema educacional brasileiro vem de um descaso de aproximadamente cinquenta anos. Na destinação de recursos, as prioridades se equivocaram durante o crescimento populacional ocasionado pela fantástica migração do norte e nordeste para os grandes centros do sul e sudeste brasileiros.

Faltaram recursos e vontade política para reverter à queda da qualidade do ensino. As iniciativas e promessas de palanque que, supostamente, transformariam a sociedade através da educação jamais foram assumidas.

Assim proliferou o que chamo de "indústria da ignorância", com apelos fortíssimos voltados às metas eleitoreiras de uma grande maioria dos políticos, raríssimas as exceções. Trata-se de um triste estímulo à ignorância voltado para o tipo de eleitor que se contenta em sobreviver, trabalha apenas para pagar a alimentação, o transporte público e a moradia. Este ignorante deve ser preservado porque é mais fácil de ser ludibriado com promessas falsas e também não cobra resultados durante os mandatos.

A partir da década de 70, mesmo com sérias deficiências na educação básica, a demanda por cursos superiores fez crescer significativamente o número de universidades e faculdade privadas. Houve, portanto, a partir de então, um aumento fantástico de profissionais graduados por tais instituições. Isto deveria ter contribuído para a melhoria da qualidade do ensino, mas assim não aconteceu.

Hoje é muito comum, no meio profissional, deparar-se com diplomados por faculdades e universidades (3º. Grau) que falam e escrevem mal, além de apresentarem deficiências de raciocínio matemático e carências de formação humanística.

O Brasil precisa de pesquisa e inovação. É quase impossível formar pesquisadores de excelência, mestres e doutores a partir de graduados que não sejam egressos de processos educacionais de qualidade, desde o ensino fundamental até os bancos universitários. Para ser inovador, além das aptidões intrínsecas, é preciso ter bases firmes e raízes educacionais fortes que só bons colégios são capazes de prover.

As instituições públicas de ensino fundamental e médio, sejam federais, estaduais ou municipais, vêm se deteriorando a olhos vistos e prejudicando o acesso de seus alunos às universidades públicas. Os sistemas de cotas, em que pese o caráter de resgate sócio-racial, podem trazer más perspectivas para o ensino de qualidade nas universidades públicas de alto nível.

Não se pode fechar os olhos e permitir que a grande massa do povo brasileiro continue a deixar de evoluir em função de carências na área de educação. Não se pode deixar que o ensino de qualidade seja um privilégio da elite. Sob alegações diversas quanto a erros do passado, de cunho político, econômico e social, muitas necessidades básicas do povo ainda não são atendidas pelo poder público. A boa formação educacional, no entanto, deve ser encarada pelo poder público com urgência e perseverança.

Além de reformular e adequar "para ontem" a educação fundamental, o Brasil precisa capacitar profissionais de nível médio e superior plenos em suas funções para poder crescer de forma consistente.

Nos padrões de heterogeneidade do ensino superior a que chegamos, não há outra saída. Temos que partir para a exigência da Certificação Profissional, como já é corriqueiro no primeiro mundo. No Brasil, os graduados em cursos superiores precisarão também, dentro em breve, submeter-se a avaliações, aos chamados exames de ordem. Não estando aptos ao desempenho de suas funções, que sejam encaminhados para aperfeiçoar-se e prestem novos exames. As instituições de ensino superior terão que superar suas deficiências e a sociedade precisará aceitar esta nova cultura da certificação profissional.

O diploma do curso superior será, dentro em breve, apenas uma porta entreaberta para os profissionais, como acontece hoje com os cursos de Direito. O exame da Ordem dos Advogados do Brasil é a chave que transforma bacharéis em advogados. Desde 2004, o mercado financeiro também está exigindo certificações para contratar profissionais nas instituições vinculadas ao Banco Central.

A Certificação Profissional chegará a todas as classes, como exigência individual de comprovação de qualificação para assumir cargos e funções. Os Conselhos e Ordens, que regulamentam as diversas profissões e estão atrasados, devem fugir do corporativismo e agir rapidamente para cumprir este papel que, com certeza, lhes cabe. Desde 2005, já existe uma proposta governamental que institui o Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNPC) e o tema não poderá ser adiado indefinidamente.

Professor Hermínio Sexto: Exército confirma perícia histórica na divisa entr...

Professor Hermínio Sexto: Exército confirma perícia histórica na divisa entr...: "O Exército Brasileiro, através da Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), deverá apresentar, na próxima semana (provavelmente na segunda, 2..."

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SEGURANÇA PÚBLICA, EDUCAÇÃO E SAÚDE

Prezados Amigos
Este é o meu Candidato a Deputado Federal. Uma pessoa muito íntegra e de valor.
Se quiserem votar, não vão se arrepender. Afinal é um dos poucos que ainda merece meu voto.
Abraços a todos
Virginia

P.s. Esqueçam os candidatos ao Governo, Senado e Presidente, logo abaixo, pois ele é obrigado a colocar em suas propagandas.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

OS GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS POR SATURNINO BRAGA

UMA IMPORTANTE CAUSA PROJETO MORAR CARIOCA

Instituto de Arquitetos do Brasil
Departamento do Rio de Janeiro
Informativo especial sobre o Plano Morar Carioca.

Prezados colegas arquitetos,

Hoje temos mais uma boa notícia.
O IAB-RJ e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Habitação assinaram, nesta manhã, convênio para apoio ao Plano Municipal de Integração dos Assentamentos Informais Precários – Morar Carioca.
O programa pretende urbanizar todas as favelas cariocas consolidadas, até março de 2020. Constitui-se como o principal legado social da Olimpíada de 2016.
O objetivo central do convênio é a promoção de concurso público para a seleção das equipes interessadas e capacitadas à elaboração dos projetos urbanísticos e arquitetônicos necessários ao Morar Carioca. Estima-se em aproximadamente 260 projetos de urbanização para alcançar os 571 assentamentos ainda não atendidos pela urbanização.
O IAB-RJ também apoiará a SMH na execução de ações de capacitação, promoção e publicação de estudos técnicos visando garantir a qualidade dos produtos, para o que pretendemos contar também com a colaboração e participação de instituições acadêmicas e profissionais dedicadas à pesquisa.
O prazo do convênio é de 2 anos e os primeiros editais serão divulgados nas próximas semanas. O Conselho Administrativo do IAB-RJ designou os colegas Luiz Fernando Janot e João Pedro Backheuser como coordenadores.
É desnecessário destacar o significado desse compromisso assumido hoje pela cidade. Urbanizar todas as suas favelas e dotá-las plenamente de todos os serviços públicos necessários à vida urbana contemporânea, representa uma vitória política importante da cidadania. É, também, fruto de uma longa luta a que se dedicou o nosso Instituto por décadas. Assim, recebemos também como uma homenagem ao IAB, prestada pelo Prefeito Eduardo Paes em nome da Cidade do Rio de Janeiro, fazer coincidir o lançamento do Morar Carioca com a assinatura do convênio com o IAB-RJ.
Lembramos o esforço de gerações de arquitetos que nos antecederam na direção de nosso Instituto, a determinação dos arquitetos brasileiros em defesa de política habitacional de inclusão social, contra a discriminação e o preconceito, e, temos certeza que é com humildade e reconhecimento que os arquitetos de hoje recebem este encargo, prontos a atender ao desafio que nos é proposto.

Cordialmente,
Conselho Administrativo do IAB-RJ,
Sérgio Magalhães, presidente, Ricardo Villar, Ceça Guimaraens, Pedro da Luz, Carlos Feferman, vice-presidentes.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Melhorar educação básica no Brasil é vital para mão de obra - O Globo

Melhorar educação básica no Brasil é vital para mão de obra - O Globo

Cai em 18% o número de jovens eleitores no Brasil

PORTAL 24 HORAS NEWS
20/07/2010 - 20h25
Congresso em Foco
O número de jovens eleitores - entre 16 e 17 anos e que não são obrigados a votar - caiu 18% de 2008 e 2010. Segundo balanço do eleitorado apresentado nesta terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), eles representam 1,761% do total de eleitores habilitados a escolher candidatos nas eleições de outubro. Este é o menor percentual da jovens inscritos nas últimas três eleições. "Não há como determinar o que levou à queda. Isso demandaria um estudo. Mas há uma tendência das campanhas de esclarecimento de haver números maiores na faixa jovem", disse o assessor chefe da Corregedoria Eleitoral, Sérgio Cardoso.

Ao comparar os dados de 2006 e 2010, a queda foi menor, de 6,8%. Na última eleição presidencial, apresentaram-se para votar 2.566.391 jovens entre 16 e 17 anos. No ano seguinte, o número cresceu, passando para 2.923.591. Já neste ano, os inscritos chegaram a 2.391.352. No Brasil, o voto nesta faixa etária é opcional, tornando-se obrigatório somente a partir dos 18 anos.

Porém, os números apontam que o eleitorado brasileiro cresceu 8,5% entre a última eleição presidencial, há quatro anos, e 2010. Segundo o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, 135.804.433 pessoas estão habilitadas a exercer o direito do voto em outubro. "O eleitor se concentra na faixa de 25 a 34 anos e é do sexo feminino", afirmou o secretário de Tecnologia do TSE, Giuseppe Dutra Janino, ao dar uma noção do perfil do eleitorado do país. Segundo a corte eleitoral, não é possível dar mais detalhes, já que dados como escolaridade não são confiáveis. "Não existe a obrigação do eleitor em apresentar nível de escolaridade quando faz o primeiro título e nem de atualizá-lo", disse Cardoso.

Os números iniciais foram apresentados por Lewandowski. Segundo o ministro, o crescimento do eleitorado se mantém na faixa dos 4% nas últimas eleições. Em 2005, eram aproximadamente 125 milhões de pessoas, enquanto há dois anos chegou a 130 milhões. Como nos pleitos recentes, a maior parte dos eleitores são mulheres, que representam 51,8%. Os 48,2% são de homens. São Paulo continua como o maior colégio eleitoral do país, concentrando 23,3% do total. O estado é seguido por Minas Gerais (10,6%), Rio de Janeiro (8,5%) e Bahia (7%).
RJ 8,5%, BA 7%.

Argumentando ter outros compromissos, o presidente do TSE saiu da coletiva e deixou dois secretários para divulgar o restante dos dados e responder eventuais perguntas. De acordo com o secretário de Tecnologia, das 27 unidades da federação, somente Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima possuem percentual maior de homens votando. Proporcionalmente, o Distrito Federal tem o maior número de mulheres. Elas respondem por 53,625%% dos eleitores brasilienses. O valor absoluto pertence a São Paulo, com 15,7 milhões de eleitoras.

I Encontro de Engenharia, tecnologia e sociedade - 13 e 14 de julho de 2010

I Encontro de Engenharia, tecnologia e sociedade - 13 e 14 de julho de 2010

O I Encontro de Engenharia, tecnologia e sociedade é uma realização da Faculdade de Tecnologia (FT), Faculdade UnB Gama, Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS), da Universidade de Brasília, com o apoio da UnBTV, do Núcleo de Multimídia e Internet (NMI), do Programa Quartas Sustentáveis, do Instituto de Ciências Sociais (ICS).

"O I Encontro de Engenharia, tecnologia e sociedade tem por objetivo a apresentação de visões de diversos especialistas de destaque nacional sobre assuntos que versam sobre o impacto das tecnologias de engenharia na socidade brasileira, visando a identificação de potenciais questões que precisam ser tratadas na Universidade de Brasília por meio de suas linhas de pesquisa, ensino e extensão. É um evento aberto a toda a comunidade universitária e aos brasilienses interessados no assunto." [folder de divulgação do evento]

Os objetivos do evento são:

1. Apresentar a visão de especialistas e estudiosos no assunto engenharia, tecnologia e sociedade, e suas vertentes, para a comunidade universitária e comunitária.

2. Criar um espaço para a discussão dos temas e respectivo papel da universidade na abordagem do problema e suas soluções.

3. Permitir contato entre os pesquisadores da área, gestores de educação, governo e estudantes.

4. Contribuir para o desenho de uma agenda preliminar de ações educativas para desenvolvimento do tema em nível de graduação e pós- graduação na UnB.

--Inscrições: 13/ julho, das 17 às 18h - Para se inscrever, basta preencher o formulário de inscrição, assinar e levar pessoalmente ao local do evento. Link para o formulário de inscrição: http://www.unbcds.pro.br/IEETS/IEETS-Inscricao.doc

--Programa do evento: http://www.unbcds.pro.br/IEETS/IEETS-Programa.pdf

Informações: www.unbcds.pro.br/IEETS/
Prof. Edgard Costa Oliveira: ecosta@unb.br
Secretaria da FT - Valdelice: ftd@unb.br
Telefone (61) 3107 5656 (61) 3107 5656

Sobre a educação, a tecnologia e a democracia

EM JORNAL DA CIDADE - BAURÚ -OPINIÃO
21/07/2010.
Dentro de um sistema incapaz de impulsionar de modo significativo a educação, parece pouco provável que consigamos formas mais inteligentes de governo. A despeito dos modelos político-sociais contemporâneos que levam em conta um contingente de excluídos, talvez também não estejamos preparados para galgar evoluções na democracia, visto que essas ações ‘sociais’ não abarcam modelos efetivamente educacionais. Nem mesmo as novas tecnologias colocadas em situações protagonistas conseguirão tal posição. É uma visão restrita a ação de esperar que os mecanismos para solucionar as brechas digitais, por exemplo, possam resolver as brechas educacionais. Mesmo que as estatísticas apontem o alto índice brasileiro de permanência na internet, esses resultados possibilitam, em maior intensidade, os avanços em inúmeras atividades econômicas, mas estão distantes de indicarem uma evolução na crítica e no pensamento humano. O dado mais pontual que se verifica em relação às mídias digitais – na amplitude do termo - é a migração da vida para web: sejam os jornais, os relacionamentos, os negócios, os terrorismos, as propagandas políticas dos grupos de direita, de esquerda ou sem direção definida, o bullying, as artes (...). Enfim, toda a manifestação humana que migra para a rede, seja ela ética ou antiética, moral, imoral ou amoral passa a agregar o prefixo cyber. O acesso às mídias digitais pode estar “ao lado” para milhões, e gradativamente ‘socializada’ para outros milhões, entretanto, apenas o desenvolvimento cognitivo - proporcionado por poucas instituições de ensino possibilita transformar a informação em conhecimento.

A tarefa de anular as brechas educacionais é uma competência das políticas públicas de democracias evoluídas. Sem esse pré-requisito, as brechas se expandem e, por sua vez, estimulam a dependência de padrões políticos manipulatórios e persuasivos, são típicos de democracias que vislumbram mais o discurso do que a prática e que são favorecidas por uma educação superficial que ‘acata’ o controle e os favores financeiros.

Os discursos políticos apregoados não conseguirão - mesmo os mais honestos - se desprender da pieguice enquanto a sociedade manter um sistema educacional frágil, de pouco estímulo cognitivo, que enfraquece o espírito crítico da maior parte da população e que sustenta uma democracia parcial.


O autor, Renato Dias Baptista, é doutor em Comunicação pela PUC/SP, especialista em Gestão Pública (Unesp), docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e da Universidade Paulista - Unip

A MAIORIA DOS ELEITORES BRASILEIROS POSSUEM ATÉ O 1o. GRAU

QUE PAÍS É ESTE?
ONDE QUEREMOS CHEGAR?
ONDE ENCONTRA-SE A SOBERANIA DESTE PAÍS!!!
INFELIZ, POVO INFELIZ!!! QUE PENA!!!

domingo, 18 de julho de 2010

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE (CTS) UMA LINHA DE PESQUISA

Ciência, Tecnologia e Sociedade
Por Rodrigo Fonseca*

15/07/2010 - A sociedade constrói a ciência e a tecnologia, ao mesmo tempo, a ciência e a tecnologia constroem a sociedade. Sem determinismos de parte a parte. Esta é, em geral, a lição mais difícil de compreender quando começamos a estudar as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). No entanto, é também a lição mais importante porque nos abre duas portas: uma para o entendimento dessas relações e outra para a ação.
Partindo da ideia de que não há neutralidade da ciência nem determinismo tecnológico ou social nas relações CTS, abre-se a primeira porta. E esta é a que explica a construção da tecnologia segundo o jogo social no qual estão presentes atores com seus interesses, valores, com diferenças de poder, de saberes e de capacidades. Isto equivale a dizer que a tecnologia não segue um caminho predeterminado ou é sempre a “melhor” tecnologia ou a de “ponta”. O sentido do desenvolvimento da tecnologia vai se dar de acordo com o complexo jogo de relações que se estabelecem em qualquer sistema social.
No jogo de relações da nossa sociedade, a tecnologia produzida tem participado da construção de uma sociedade socialmente desigual e ambientalmente insustentável. David Noble usa a expressão “Fetiche Cultural da Tecnologia” para nomear a dominação que continua a moldar a sociedade e a tecnologia de acordo com a “compulsão irracional da ideologia do progresso” que determina o uso e desenho ex ante da tecnologia.
A tecnologia predominante no mundo hoje é a que inclui no seu desenvolvimento os valores e os interesses que predominam no jogo social e que servem para construção desse tipo de sociedade. Se pensarmos em outro tipo de sociedade, temos de pensar em construir outro tipo de tecnologia. Esta constatação nos abre a segunda porta, a da ação.

Diferentes pessoas em diferentes lugares do mundo chegaram a esta compreensão por caminhos diversos. Alguns compreenderam essa questão teoricamente e procuraram realizar pesquisas para demonstrá-la.
Podemos citar os clássicos estudos sobre a trajetória tecnológica da bicicleta e da geladeira de Pinch e Bjiker e estudos de outros autores como Winner, Latour e Callon – ligados à corrente construtivista dos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia. Outros entenderam essa ideia na prática e passaram a fazer tecnologia introduzindo, de forma consciente e intencional, interesses e valores de grupos sociais menos privilegiados e/ou critérios em geral negligenciados, como os de sustentabilidade ambiental.
O entendimento de que o problema da exclusão social e a ciência e tecnologia estão relacionados e que essas podem desempenhar papel importante na redução das desigualdades sociais é um forte orientador para a intervenção no meio social. O enfoque tecnológico para inclusão social tem um sentido transformador, buscando gerar uma tecnologia desenvolvida com os atores sociais interessados e segundo valores e interesses alternativos e, por isso, capaz de promover a inclusão social.
O enfoque tecnológico para o tema da exclusão/inclusão indica a formulação de um modelo de desenvolvimento alternativo, econômico, ambiental e socialmente sustentável. Aí está a porta da ação. Tecnologia não é apenas o artefato, mas também o sistema de conhecimentos e a organização necessária para produzi-la e operá-la.
Langdon Winner afirma que as máquinas, as estruturas e os sistemas devem ser julgados não apenas por suas contribuições à eficiência, à produtividade e por seus efeitos ambientalmente positivos ou negativos, mas também pela forma que podem incorporar formas específicas de poder e autoridade. Segundo o autor, a tecnologia possui intrinsecamente algum conteúdo político. A história da arquitetura, planejamento urbano e obras públicas, segundo ele, forneceriam bons exemplos de arranjos físicos ou técnicos que permitem observar conteúdo implícita ou explicitamente políticos.

Exemplos do passado mostraram como tentativas de desenvolvimento e difusão de tecnologias alternativas podem falhar em seus objetivos de transformação social. Nos anos 1970, houve uma proliferação de defensores de tecnologias diferentes das convencionais, que integraram o movimento da chamada Tecnologia Apropriada (TA). Essas tecnologias tentavam se diferenciar daquelas consideradas de uso intensivo de capital e insumos sintéticos e poupadoras de mão-de-obra, produzidas nos países desenvolvidos.
As TAs, no entanto, foram desenvolvidas sem uma base crítica sobre a visão neutra, determinista e instrumental da tecnologia. A visão corrente nesse período estava fundamentada no Modelo Ofertista Linear, que supunha que o conhecimento pudesse ser “ofertado” por uns e “demandado” por outros, sem o envolvimento dos atores sociais interessados na concepção da tecnologia. Nesse modelo, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e inovação eram vistos como fases de um processo que guardavam entre si uma relação de causalidade sequencial-linear. Segundo ele, o desenvolvimento social seria obtido a partir da pesquisa científica, e o meio acadêmico seria o lócus ideal para o início daquele processo virtuoso. Em seguida, viria o desenvolvimento tecnológico, que levaria à inovação, que traria por consequência o desenvolvimento econômico e, como decorrência “natural”, o desenvolvimento social.
Esse modelo linear para o surgimento de novas tecnologias ou inovações foi fortemente criticada a partir da década de 1980 pela corrente da Teoria da Inovação. Durante a mesma década, na qual floresciam os princípios da Teoria da Inovação, o movimento da TA perdeu força diluído na expansão do pensamento neoliberal. Na égide neoliberal que se segue aos anos 1980, a redução das conquistas sociais é realizada sob a justificativa de que tais conquistas representam um custo intransponível para o desenvolvimento econômico no longo prazo. Direitos e cidadania passam a ser tratados como uma abstração, mas os interesses empresariais como elemento concreto. As novas bases de acumulação permitem que apenas uns poucos se beneficiem do aumento da riqueza mercantil e financeira.
A construção de uma Política de Ciência e Tecnologia que tenha resultados de inclusão social e promova um modelo de desenvolvimento realmente sustentável passa necessariamente pelas duas portas que mencionadas anteriormente. Aqui se insere o movimento em torno do conceito e das práticas de Tecnologia Social (TS).
O movimento de TS parte dessa reflexão para desenvolver tecnologias que incorporem, da concepção à aplicação, uma intencionalidade de inclusão social e desenvolvimento econômico-social e ambientalmente sustentável. Para tanto, cada TS deve ser definida de acordo com o contexto, pela relação particular da tecnologia com a sociedade e envolvimento dos atores interessados.
Um dos principais objetivos da TS é dotar um dado espaço socioeconômico de aparatos tecnológicos (produtos, equipamentos, etc.) ou organizacionais (processos, mecanismos de gestão, relações, valores) que permitam interferir positivamente na produção de bens e serviços e, assim, na qualidade de vida de seus membros, gerando resultados sustentáveis no tempo e reprodutíveis em configurações semelhantes.
No entanto, o fato de que a condição periférica brasileira tender a gerar efeitos distintos – ou até contraditórios – daqueles obtidos nos países centrais por uma dada medida de política pública, embora a muito conhecido, não tem sido levado em conta. No campo da Política de Ciência e Tecnologia (PCT), a adoção da literatura importada como “manual universal de como elaborar políticas que estimulem a inovação” para promover a competitividade e o desenvolvimento social, gera um ambiente pouco propício para a concepção de marcos analítico-conceituais originais que contribuam para a elaboração da PCT.
Nesse contexto, a proposta da TS significa, em lugar da busca de um resultado estritamente econômico do processo de produção do conhecimento, um deslocamento do vetor de orientação diretamente para o resultado social, percebido como melhoria no plano coletivo (qualidade de vida, em seus diversos aspectos) ou em uma maior eficiência na gestão pública com finalidades sociais.
Em lugar da apropriação privada do resultado, com ganhos privados, a TS preconiza a apropriação coletiva dos resultados, propiciando um modo radicalmente distinto de conformação do espaço socioeconômico. Não se trata, pois, de agir apenas no espaço social, entendido como de natureza posterior ao espaço econômico a ser satisfeito com precedência, como antagônico e excludente em relação àquele. Trata-se de agir no espaço socioeconômico de uma forma que privilegie os resultados que podem ser apropriados coletivamente, seja em termos econômicos e tangíveis, seja em termos sociais e intangíveis.
O efeito inovador da TS não reside necessariamente no ineditismo. Ele está associado às condições locais de seu desenvolvimento e aplicação (binômio indissociável denominado pela Economia da Tecnologia de Inovação). É por isso provável, e desejável, que uma determinada TS, que já foi aplicada em determinado contexto ou espaço suscite soluções e processos de reinvenção e inovação distintos dos convencionais.

Assim, repetir experiências exitosas tenderá a ser um processo profundamente inovador com resultados também inovadores.
Enquanto no espaço econômico tradicional a inovação (cujo resultado tem sua apropriação privada garantida pelo Estado através da “propriedade intelectual”) cria riqueza para poucos, no espaço da TS o resultado positivo da inovação é coletivo. Isso porque ele decorre, precisamente, da capacidade do empreendimento de natureza social conter, como elemento constitutivo, a capacidade de reproduzir-se e difundir-se coletivamente. Uma TS não gera mais riqueza por ser inédita e restringir a abrangência de seu uso a poucos. Ao contrário, ela cumpre seu objetivo se consegue, a partir dos seus elementos constitutivos, reproduzir-se e difundir-se. Esta pode ser uma referência importante para a construção de uma Política de Ciência e Tecnologia realmente promotora de desenvolvimento sustentável e equitativo.

*Rodrigo Fonseca é sociólogo, doutor em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp e analista da Finep/MCT.

Fuente: www.rts.org.br
Publicado por Sebastian

Filósofo pede humildade e ética no uso educacional da tecnologia

Filósofo pede humildade e ética no uso educacional da tecnologia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PUBLICIDADE E POLÍTICA

(Editorial - Folha de SP, 13) Gasto mensal dos governos com propaganda mais que dobra em 2010; dispêndio deveria ser limitado, por lei, a parcela do orçamento. Em anos eleitorais, o já abusivo bombardeio publicitário promovido por governos ganha contornos insuportáveis. Premidos pela lei a não ultrapassar o gasto médio com propaganda do triênio anterior e, ao mesmo tempo, a não veicular anúncios nos três meses que antecedem o pleito, os governos federal e dos Estados concentram seu arsenal autocongratulatório no primeiro semestre do ano.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Aproximar ciência e sociedade

Aproximar ciência e sociedade

Centro UNESCO em debate no Ciência 2010


Centro UNESCO em debate no Ciência 2010
09-07-2010 19:12
 


Com início previsto para 2011, o Centro UNESCO para a formação de jovens cientistas lusófonos foi debatido durante o Encontro com a Ciência e Tecnologia 2010. O Centro pretende contrariar a “fuga de cérebros”.
Não há cientistas sem estruturas de formação de alto nível. E ciência ou comunidades científicas isoladas. Hoje, mais que nunca a ciência é global e cada vez mais desempenha um papel chave na cooperação entre países.

No âmbito do Encontro com a Ciência e a Tecnologia 2010, Mariano Gago, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maciej Nalecz, Alto Representante da UNESCO, Embaixadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e responsáveis por Instituições Portuguesas no domínio da Ciência e do Ensino Superior, trabalharam em conjunto, para dar mais um passo na construção do Centro UNESCO para a formação avançada de jovens cientistas da CPLP.

O Centro é uma iniciativa do Governo português, que a UNESCO avalia positivamente.

Maciej Nalecz, Director da UNESCO, em declarações à TV Ciência, afirma: «é de certa forma um contributo a muitas iniciativas que existem na comunidade científica, que obviamente é baseada na colaboração internacional Sul-Sul, Norte-Sul, etc., mas o conceito de existir um programa intergovernamental no qual países de África, juntamente com Brasil e Portugal, assim como Timor na Ásia participam em conjunto na criação de um Centro que vai formar uma nova geração de cientistas de topo e ao mesmo tempo assegurar que esta formação não vai levar a “fuga de cérebros”, mas que na verdade vai beneficiar os países de origem. E é por isso que pensamos que é uma excelente ideia que queremos trabalhar com o Governo de Portugal».

A UNESCO vê nesta iniciativa diversas vantagens, mas destaca sobretudo a fixação de cientistas nos países de origem e Maciej Nalecz afirma: «é uma perda para um país de origem se um estudante formado não voltar para o seu país».

E parece haver motivos para que o modelo adoptado possa ser seguido por outros países, dado que «ao envolver os Governos directamente e ao criar o plano de esforço colaborativo para construir também infra-estruturas no Sul que permitam aos jovens formados regressar ao pais, esperamos que o Governo português esteja a mostrar a muito outros países o que pode ser feito».

«Queremos ajudar este programa naquilo que podermos e esperamos que o Governo português seja bem sucedido porque também será o nosso próprio sucesso», afirma Maciej Nalecz.

As estruturas de funcionamento do Centro estão ainda por definir. «É muito cedo para dizer, por exemplo, quais serão exactamente as estruturas que precisamos de definir para este centro ficar funcional», lembra o responsável da UNESCO.

Agora cabe à Unesco aprovar o centro, o que deve acontecer na próxima Conferência Geral, no próximo Inverno.

Para Braga de Macedo, Presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical, o sucesso do Centro UNESCO vai depender da intervenção dos participantes, ou seja, «vai depender muito realmente da força das candidaturas, da comunicação dessas candidaturas, a capacidade de as comunicar à sociedade civil nacional e internacional e também dos padrões, eu diria éticos, porque a ciência neste momento está a ser um pouco assaltada por tentações de comercialização demasiadamente rápida e pelo contrário também outro perigo é pensar que se faz ciência e alguém a tem que pagar e não nos importamos quem vai ser».

Mas o Centro apresenta logo à partida uma grande característica, a internacionalização.

«O que é importante neste programa é ele ser feito já com uma óptica internacional lusófona dos PALOP e Timor-leste e eu acrescento como se trata de investigação para o desenvolvimento também deve ser interdisciplinar», lembra Braga de Macedo.

O Instituto de Investigação Científica Tropical está já preparado para colaborar na formação de jovens cientistas em duas grandes áreas: «quer em ciências sociais quer em ciências naturais estamos disponíveis».

Portugal vai garantir a instalação e o funcionamento do Centro UNESCO na primeira fase de funcionamento.